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A parceria UNIVASF/MDR produz mais um importante fruto: a construção do Centro de Estudos em Biologia Vegetal (CEBIVE)

Realizar pesquisas na área de botânica, treinamentos, formação de mão obra especializada, além de receber visitas de pesquisadores e alunos de escolas do ensino fundamental. Essas serão algumas das ações realizadas no Centro de Estudos em Biologia Vegetal (CEBIVE) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), cujas obras iniciaram em fevereiro. O empreendimento está situado próximo ao Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental (NEMA), no Campus Ciências Agrária (CCA), em Petrolina (PE). A previsão é de que a obra seja finalizada ainda este ano.

Com investimento do então Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) de aproximadamente R$ 822 mil, a obra integra as ações ambientais do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF). O projeto arquitetônico foi desenvolvido pela empresa Pilar Engenharia e Arquitetura, de Maceió, sendo fiscalizado pelos servidores do setor de Infraestrutura da UNIVASF: Fernando Kursancew, Robério Coelho, Juliana Tenório, Paula Victória e Priscylla Tavares, enquanto a construção é de responsabilidade da empresa AB Engenharia. Neste momento, estão sendo realizados os serviços de escavação do solo e concretagem das sapatas.

Alocado em uma área de 547,54 metros quadrados, o CEBIVE irá possuir laboratórios de anatomia vegetal e fisiologia vegetal, salas de curadoria, processamento de dados e de herborização. Além da coleção botânica, que será a principal unidade, com capacidade para armazenar aproximadamente 250 mil exsicatas. Como este é um termo incomum cabe a explicação, exsicatas são plantas secas prensadas e fixadas em cartolina, catalogadas e etiquetadas para estudos botânicos.

O objetivo é de que o prédio também se torne um espaço de estudos de pós-graduação. Conforme o vice-coordenador do NEMA e professor da UNIVASF, Dr. Daniel Salgado Pifano, será submetida uma proposta de Mestrado em Botânica à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), que utilizará o CEBIVE como sede.

"Além de abrigar uma das maiores coleções botânicas do Nordeste, o nosso intuito também é de receber visitas de taxonomistas e botânicos, como também da comunidade e de escolas, que poderão trazer os alunos para conhecerem o que é um herbário, os laboratórios, participar de experimentos para despertar a curiosidade e até a vocação", ressaltou o professor Daniel.