O Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental (Nema) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) recebeu, nesta quarta-feira (13), a visita do pesquisador do Instituto Nacional do Semiárido (Insa), Aldrin Martin Perez-Marin. Ao lado do coordenador do Nema, professor Renato Garcia Rodrigues, ele conheceu a infraestrutura física do prédio e as ações realizadas pelo Núcleo nas áreas influenciadas pelo Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF), coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).

Na ocasião, o pesquisador do Insa conheceu o espaço de beneficiamento de sementes e a câmara fria utilizada para armazená-las, além dos softwares de auxílio de monitoramento das atividades do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas e do Programa de Conservação da Fauna e Flora (Subprograma Flora). Ainda visitou o Laboratório de Plantas Ornamentais no Vale do São Francisco, o Laboratório de Física do Solo e o setor de máquinas agrícolas da Univasf, que são parceiros do Nema.

De acordo com o coordenador do Nema, professor Renato Garcia Rodrigues, é uma grande oportunidade receber e dividir conhecimento com um representante do Insa, uma instituição de referência no estudo do semiárido. "Já traçamos alguns objetivos de colaboração em relação à pós-graduação, que é o início de uma parceria mais efetiva, e esperamos formalizá-la nos próximos meses para que tenhamos uma união de forças para continuar nossos estudos", afirmou.

Durante a visita, Perez-Marin também recebeu doações da Rede de Sementes do PISF para auxiliar no projeto de recuperação de áreas degradadas do Insa. Entre as espécies nativas da Caatinga, foram doadas sementes de catingueira (Poincianella pyramidalis), faveleira (Cnidoscolus quercifolius), aroeira (Myracrodruon urundeuva), pau-ferro (Libidibia ferrea), jurema-branca (Piptadenia stipulacea), jurema-preta (Mimosa tenuiflora) e baraúna (Schinopsis brasiliensis).

"São poucos os lugares que eu conheço, aqui no semiárido, que realizam esse tipo de ação tão objetiva, pragmática e necessária. Estou voltando muito animado para o Instituto e ansioso para contar que aqui teremos um parceiro com potencialidade imensurável e com pessoas altamente capacitadas, que possuem pleno domínio sobre a flora da Caatinga", ressaltou o pesquisador Aldrin Perez-Marin.